O mercado de cartões ligados a bancos digitais virou um território de disputa direta pela nova geração. De um lado está o C6 Carbon, cartão premium do C6 Bank com proposta mais completa, focada em crédito robusto, acúmulo de pontos e benefícios de viagem. Do outro, o NG.CARD, cartão pré-pago da NG.CASH que nasceu popular entre adolescentes e jovens adultos por ser fácil de usar, sem burocracia e com uma estética que conversa com a cultura da internet.
A ideia deste comparativo é te ajudar a entender, de forma prática, o que cada opção entrega hoje e para qual tipo de usuário ela faz mais sentido. Abaixo, você confere uma tabela direta com os critérios essenciais para decidir qual cartão combina mais com seu momento financeiro e seu estilo de vida.
Confira a seguir uma comparação direta entre os dois cartões com critérios essenciais para a sua escolha:
| características | C6 carbon (C6 Bank) | NG.card (NG.CASH) |
|---|---|---|
| anuidade | R$ 1.176/ano (12x R$ 98), com possibilidade de isenção por gastos ou investimentos | Gratuita (sem anuidade; pode haver taxa única de emissão) |
| renda mínima | Não divulgada oficialmente; cartão voltado a público de alta renda | Não exige |
| consulta | Sim, passa por análise de crédito | Não, aprovação simples por ser pré-pago |
| bandeira | Mastercard Black | Mastercard |
Principais informações sobre os cartões
C6 carbon

O C6 Carbon é o tipo de cartão que tenta “crescer junto” com o usuário — especialmente aquele jovem que já tem renda estável ou quer entrar cedo num mundo mais completo de benefícios. Ele oferece programa de pontos forte, com acúmulo que pode ser turbinado conforme gastos e relacionamento com o banco, além de permitir trocar esses pontos por passagens, produtos ou cashback. Outro diferencial é o pacote de vantagens de viagem: acesso a salas VIP, seguros incluídos pela categoria Black e serviços premium que normalmente só aparecem em cartões topo de linha.
NG.card

A diferença aparece forte na experiência. O C6 tem interface moderna, mas ainda carrega o “jeito banco” de operar: mais opções, mais menus, mais produtos plugados. Isso é ótimo para quem quer investir cedo, usar conta internacional, explorar cashback ou pontos, mas pode ser demais para quem só quer organizar mesada, dividir um lanche no Pix ou entender quanto sobra no mês.
A NG.CASH faz o caminho inverso: entrega poucas etapas, linguagem informal e experiências que lembram redes sociais — personalização do cartão, identidade visual forte, onboarding rápido. O jovem entra sem sentir que está “virando adulto à força”. Só que esse minimalismo cobra preço: quando o usuário começa a querer crédito mais sofisticado, investimentos variados ou soluções de longo prazo, ele espera que a NG acompanhe esse crescimento com a mesma fluidez.
Desvantagens do C6 carbon e do NG.card
C6 carbon
O principal ponto negativo do C6 Carbon é que ele não é um cartão para qualquer bolso. A anuidade é alta caso o usuário não alcance os critérios de isenção, e a aprovação depende de análise de crédito, o que pode barrar muita gente da faixa jovem que ainda tem pouco histórico financeiro.
NG.card
Já o NG.CARD tem limitações naturais de um pré-pago: não oferece limite de crédito real, nem parcelamento tradicional, já que cada compra é debitada do saldo existente. Isso pode frustrar usuários que, ao crescerem financeiramente, começam a buscar recursos mais avançados, como crédito maior, programas de recompensas fortes ou benefícios premium.
Qual cartão escolher?
Se você já tem renda mais consistente, planeja investir, viaja de vez em quando ou quer aproveitar um programa de pontos relevante desde cedo, o C6 Carbon tende a ser mais vantajoso. Ele entrega uma experiência mais completa e abre portas para benefícios que normalmente só aparecem em cartões de alta categoria.
Por outro lado, se o seu foco é praticidade, controle total do orçamento e zero risco de entrar em dívidas, o NG.CARD é um parceiro excelente. Ele encaixa perfeitamente em quem está começando a organizar a vida financeira, recebe mesada, faz bicos, estágio ou tem renda variável, e prefere gastar só o que tem.
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