Investir no agronegócio por meio de CRA e CRI tornou-se uma alternativa cada vez mais procurada por quem deseja diversificar além da renda fixa tradicional, especialmente em um cenário econômico dinâmico. Embora o tema pareça distante do uso cotidiano de um cartão de crédito, ambos fazem parte da organização financeira moderna e mostram como diferentes instrumentos podem contribuir para uma estratégia sólida.
Entendendo o funcionamento dos CRA e CRI
Os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) são títulos de crédito emitidos por securitizadoras e lastreados em recebíveis reais. No caso dos CRA, os pagamentos futuros vêm da cadeia do agronegócio, enquanto os CRI são vinculados ao setor imobiliário. Esses títulos oferecem remunerações atrativas e, muitas vezes, isenção de imposto de renda para pessoas físicas, tornando-se alternativas relevantes para quem busca rentabilidade superior.
Além disso, esses instrumentos permitem financiar atividades essenciais da economia, conectando o capital do investidor a setores produtivos. No agronegócio, por exemplo, os CRA ajudam empresas a manter suas operações e expandir a produção. Já os CRI dão suporte a empreendimentos imobiliários por meio do adiantamento de fluxos financeiros. Essa dinâmica beneficia tanto o emissor quanto o investidor, criando um ciclo positivo dentro do mercado de capitais.
Comparação com a renda fixa tradicional
Embora CRA e CRI compartilhem características com produtos tradicionais da renda fixa, como previsibilidade e prazos definidos, eles apresentam diferenciais relevantes. Um deles é a possibilidade de retornos maiores quando comparados aos títulos bancários mais comuns. Isso ocorre devido ao risco adicional ligado ao lastro e ao setor de origem.
Outra vantagem é a diversificação, pois esses títulos permitem acessar setores específicos com pouca correlação com outros investimentos. Assim, a carteira se torna mais equilibrada diante de oscilações do mercado. Essa proteção adicional é um dos fatores que fazem CRA e CRI ganharem destaque entre investidores que desejam mais sofisticação sem abrir mão da segurança.
Ajustando a estratégia ao perfil do investidor
Ao considerar CRA e CRI, é importante analisar o risco de crédito do lastro, a qualidade da securitizadora e o prazo de vencimento. Esses elementos ajudam a alinhar o investimento ao perfil individual, evitando escolhas incompatíveis com necessidades de liquidez ou tolerância ao risco. A clareza estratégica resulta em decisões mais bem fundamentadas.
Por fim, incluir esses títulos na carteira pode ser um passo significativo rumo a uma diversificação mais robusta. Ao equilibrar risco, retorno e objetivos financeiros, o investidor amplia sua visão e fortalece seus resultados no longo prazo. Assim, CRA e CRI tornam-se aliados valiosos dentro de uma estratégia mais ampla.
👉 Leia mais: Diversificação de Investimentos: Mitigando Riscos Financeiros e Maximizando Oportunidades