CDB ou Tesouro Direto em 2025 é uma das principais dúvidas para quem deseja aplicar em renda fixa de forma segura e rentável. Ambos os produtos oferecem estabilidade e previsibilidade, mas cada um possui características próprias que podem influenciar a decisão do investidor. Enquanto o primeiro é um título emitido por bancos, o segundo é uma forma de emprestar recursos diretamente ao governo, com opções que variam conforme o perfil e objetivo financeiro.
Nos últimos anos, mudanças econômicas, como oscilações na taxa Selic e novas estratégias de política monetária, afetaram diretamente os retornos desses ativos. Por isso, entender as diferenças entre eles e como estão se comportando em 2025 pode ser fundamental para montar uma carteira equilibrada. O investidor deve analisar não só a rentabilidade, mas também fatores como liquidez, tributação e segurança antes de escolher entre as alternativas.
Rendimento em destaque

Comparar os retornos de cada opção é essencial. Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) geralmente seguem a taxa CDI, que costuma acompanhar de perto a Selic. Isso significa que, em períodos de juros altos, podem ser bastante atrativos. Já no Tesouro Direto, é possível investir em títulos prefixados, que garantem uma taxa fixa, ou atrelados à inflação, que protegem o poder de compra. Segundo dados do Tesouro Nacional, essa diversidade de modalidades permite planejar melhor os ganhos de médio e longo prazo.
Outro ponto importante é que os CDBs contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), o que dá maior tranquilidade em investimentos de até R$ 250 mil por instituição. Já o Tesouro, considerado de risco mínimo, não possui FGC, mas tem a garantia do próprio governo federal. Ambos apresentam segurança elevada, mas o comportamento do retorno pode variar bastante conforme o cenário macroeconômico.
Vale mais a liquidez ou a taxa prometida?
Na prática, muitos investidores precisam avaliar se preferem liquidez diária ou ganhos mais expressivos em prazos maiores. O Tesouro Selic, por exemplo, é indicado para reservas de emergência, já que pode ser resgatado a qualquer momento sem perdas relevantes. Por outro lado, CDBs com liquidez imediata costumam oferecer rendimentos menores, enquanto aqueles de prazo mais longo pagam percentuais superiores do CDI. Plataformas como B3 ajudam a acompanhar a rentabilidade média desses produtos.
Tributação e custos envolvidos
Outro aspecto que deve ser observado são os impostos. Tanto no CDB quanto no Tesouro Direto, a cobrança de Imposto de Renda segue a tabela regressiva, variando de 22,5% a 15% conforme o prazo da aplicação. A diferença é que o Tesouro também envolve taxa de custódia da B3, atualmente em 0,20% ao ano sobre o valor investido. Esse detalhe pode impactar a rentabilidade líquida, especialmente em títulos de menor rendimento.
Além disso, bancos digitais e corretoras independentes oferecem condições distintas. Muitos CDBs são isentos de taxas adicionais, tornando-se vantajosos em comparação a alguns papéis públicos. Já o acesso à diversidade de opções do Tesouro continua sendo um atrativo que mantém esse mercado competitivo. Para apoiar a decisão, investidores podem recorrer a comparativos e simuladores disponibilizados por corretoras e plataformas financeiras especializadas, que atualizam constantemente as informações sobre rentabilidade e custos.
Como alinhar com o perfil do investidor?
A escolha ideal depende dos objetivos pessoais. Quem prioriza segurança absoluta e simplicidade pode se sentir mais confortável com o Tesouro Direto, especialmente em modalidades atreladas à inflação, que protegem o poder de compra. Já quem busca rentabilidade superior pode encontrar nos CDBs de médio ou longo prazo uma alternativa mais lucrativa. Avaliar metas financeiras, prazos e tolerância a oscilações é o caminho para definir a melhor opção. Ferramentas de comparação, como simuladores oferecidos por corretoras, permitem visualizar o resultado líquido ao longo dos anos.